Leandro Dário
 
 
Leandro Dário (São Paulo, SP) é mais um dos destaques com suas duas obras. Leia sobre sua proposta:
 
A ideia de participar da 6ª Bienal do Esquisito, surgiu do interesse que o instigante tema
“A face oculta de um acéfalo” despertou em mim. Após ler e refletir sobre o manifesto do
curador da mostra, Paulo Cheida Sans, identifiquei a total relação dos meus trabalhos,
com o tema proposto.
Nas três obras que pretendo inscrever na mostra: “Intimidade”, “Flagra” e “Sagrado”; a
não existência do óbvio é determinante para a leitura dos trabalhos. Analisando obra a
obra poderia citar alguns pontos-chaves que me levaram a esta conclusão:
Intimidade: A desconstrução da bi-dimensionalidade do desenho sugere a existência de
diferentes universos físicos e mentais. Estados da alma, das personagens, se revelam
num mundo de reflexos e imaginação. A relação da menina com o espelho, sugere um
momento de reflexão à respeito de si, do outro e de sua própria existência, levando a
figura a trilhar um caminho em busca da construção de sua própria identidade. A não
obviedade desta reflexão, leva o espectador a diferentes leituras, que sugerem aproximarse de seu próprio entendimento da intimidade.
Flagra: As relações humanas contemporâneas evoluíram a ponto de não apresentarem
mais  a obviedade  das estruturas amorosas convencionais (Homem x Mulher). A
constante busca do humano, por sua plena satisfação emocional e  sexual, leva os
indivíduos a aventurar-se por diferentes caminhos, experimentando assim o “sabor” dos
diferentes gêneros. O tempo que essas relações seguem hoje, é completamente diferente
do que se tinha à algumas décadas atrás. A rapidez com que as relaç

A ideia de participar da 6ª Bienal do Esquisito, surgiu do interesse que o instigante tema “A face oculta de um acéfalo” despertou em mim. Após ler e refletir sobre o manifesto do curador da mostra, Paulo Cheida Sans, identifiquei a total relação dos meus trabalhos, com o tema proposto.

Nas obras inscritas, a  não existência do óbvio é determinante para a leitura dos trabalhos. Analisando obra a obra poderia citar alguns pontos-chaves que me levaram a esta conclusão:

Flagra: As relações humanas contemporâneas evoluíram a ponto de não apresentarem mais  a obviedade  das estruturas amorosas convencionais (Homem x Mulher). A constante busca do humano, por sua plena satisfação emocional e  sexual, leva os indivíduos a aventurar-se por diferentes caminhos, experimentando assim o “sabor” dos diferentes gêneros. O tempo que essas relações seguem hoje, é completamente diferente do que se tinha à algumas décadas atrás. A rapidez com que as relações amoras são iniciadas e findadas, são um reflexo da relação homem x tempo, atual.


Intimidade: A desconstrução da bi-dimensionalidade do desenho sugere a existência de diferentes universos físicos e mentais. Estados da alma, das personagens, se revelam num mundo de reflexos e imaginação. A relação da menina com o espelho, sugere um momento de reflexão à respeito de si, do outro e de sua própria existência, levando a  figura a trilhar um caminho em busca da construção de sua própria identidade. A não obviedade desta reflexão, leva o espectador a diferentes leituras, que sugerem aproximarse de seu próprio entendimento da intimidade.