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Ulysses Bôscolo de Paula nasceu em São Paulo em 1977. Estudou Artes Plásticas na FAAP formando-se em 1999. Cursa atualmente o Programa de Mestrado em Poéticas Visuais pela Universidade de São Paulo (USP) com a orientação do artista Claudio Mubarac. Trabalha com desenhos em nanquim e bico de pena, gravura em metal, xilogravuras, litografias, pinturas, objetos e ilustrações, realizando uma ampla rede de imagens que também são despejadas nas redes digitais como um livro de artista...

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Apaixonado pela paisagem da Serra do Mar e da Serra da Cantareira em São Paulo (um cinturão verde que fica a poucos quilômetros de seu ateliê) procura, em suas exposições, transformar o espaço público ou privado de uma Galeria em verdadeiras instalações, cobrindo as paredes com estampas realizadas em diversos papéis de uso comum e construindo uma série de suportes alternativos para os álbuns e outros objetos, provenientes de casas de demolição ou encontrados em caçambas espalhadas na rua.
 
Realizou dezenas de oficinas sobre ilustração de livros, atividade paralela a exposições, utilizando materiais simples para desenhar como carvão, pastel, lápis de cor e pena de bambu. Em 2007 realizou exposições em N.York pela galeria Gravura Brasileira: Steuben West Gallery, no Pratt Institute e no Goloboroko´s Studio, com curadoria de Eduardo Besen. Em 2008 realizou exposições de xilogravuras no Japão (Tóquio, Moninoki Gallery em Jiyugaoka) e no Canadá, em comemoração dos 400 anos da cidade de Quebec (Engramme, Centre de Production ef Diffusion em Estampe Atualle).
 
Premiado com o PROAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo) desenvolveu ações de desenho e xilogravura sobre a história e a geografia da Serra do Mar, colocados em um álbum intitulado Os Colecionadores de Estampas, com intensa pesquisa a respeito das madeiras e espécies nativas de pássaros e borboletas que vivem na Mata Atlântica. Recebeu no mesmo ano o prêmio Fernando Pini de excelência gráfica pelo projeto O Caráter Gravado.
 
Em 2009 realizou seis exposições com destaque para a série de xilogravuras chamada Alçapão ou Diários de Verão pela Galeria Gravura Brasileira, com curadoria de Eduardo Besen e a mostra coletiva Fundos (reunião de álbuns de xilogravuras feitas com madeiras encontradas na rua) pela Galeria Mezanino, com curadoria de Renato Decara. Em 2010 participou da Feira Anual de Artes (SP-Arte) no Pavilhão da Bienal pela Galeria Mezanino, tendo a obra Alçapão (uma seleção de xilogravuras coloridas e impressas a mão) adquirida pela Pinacoteca do Estado. Abriu no mesmo período, na Galeria Gravura Brasileira, a exposição O Livro Rosa com mais de 100 xilogravuras impressas manualmente, em papel de seda antigo, formando um painel abrangente das diferentes espécies de pássaros e insetos que vivem na cidade de São Paulo. As estampas ocuparam as paredes da Galeria como um livro de páginas soltas.
 
No primeiro semestre de 2011, participou da SP-Arte com curadoria de Renato Decara na Galeria Mezannino e de muitos projetos realizados em parceria com diversos artistas; como o Projeto Circulação Gráfica (criado pelas gravadoras Maura de Andrade e Yili Rojas, como resultados do intercâmbio entre xilogravadores da região do Crato e de São Paulo, que pode ser conferido no blog circulagrafica.wordpress.com), do Páginas Impressas (construção de um álbum de gravuras com a colaboração de cinco artistas – Antonio Goper, Maurício Parra, Danielle Noronha, Beatriz Matuk e Luciano Ogura, que foi apresentado em Buenos Aires com curadoria de Eduardo Besen (na Galeria Original Multiple), em Belém do Pará no Ateliê do Porto, em Atibaia na Bienal de Gravura Olho Latino e na Galeria Gravura Brasileira durante o primeiro evento paralelo a Feira Anual de Artes de São Paulo, o SP - Estampa.)
 
No segundo semestre realizou uma individual na Galeria Gravura Brasileira intitulada BOSQUE, com 125 xilogravuras impressas manualmente em papel de seda verde antigo, como resultado de um ano de pesquisas gráficas em diferentes papéis, madeiras e compensados, transformando o ambiente da Galeria em um livro-instalação. Em novembro ganhou uma bolsa da Embaixada Cultural do Brasil na Cidade do México para desenvolver uma série de trabalhos gráficos sobre a cultura mexicana, aliada a uma exposição intitulada El Libro Verde, na Sala Guilherme Merquior.

  

sonhos 1 ulysses Boscolo

"Sonhos"
Ulysses Bôscolo
Calcogravura
2006

 

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"Sonhos"
Ulysses Bôscolo
Calcogravura
2006

    

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