Em 2002, Antonio Fernando Costella recebeu o "Prêmio Luiz Beltrão" de Maturidade Acadêmica, concedido pela INTERCOM. Na ECA, ministrou os cursos de "Ética e Legislação dos Meios de Comunicação", "História da Imprensa" e "História do Jornalismo no Brasil". Na "Casper Líbero", foi professor titular de "História do Rádio, Televisão e Cinema" e professor assistente de "História da Imprensa" e "Direito da Informação". Membro da Associação dos Advogados de São Paulo e da Ordem dos Advogados do Brasil, Costella foi Advogado e Procurador Municipal na cidade de São Paulo, Secretário de Educação da cidade de Campos dos Jordão, Estado de São Paulo, e Vice-Delegado do Ministério de Educação e Cultura para o Estado de São Paulo.Tem vinte e sete livros publicado, que se dividem em três tipos: a) obras técnicas de Direito e História da Comunicação e Arte; b) literatura para o público em geral, dentre os quais os livros de maior divulgação foram os da série iniciada com "Patas na Europa" na qual o narrador é o cão do autor e c) literatura infanto-juvenil.

 

Na década de 1950, Costella começou a estudar desenho com Vicente Mecozzi e pintura com Anna Russo Morrone. Voltou a esses estudos com Camargo Freire, vinte anos depois. Fez cursos de xilogravura e de escultura em madeira no "Liceu de Artes e Ofícios" de São Paulo, na década de 1980. Freqüentou a academia "La Grand Chaumiére", Paris, na França, em 1981. Embora tenha produzido retratos a óleo, dedicou-se mais à xilografia. Em 1982, exibiu na Pinacoteca do "MASP - Museu de Arte de São Paulo", com apresentação de Pietro Maria Bardi, sua obra "Xilopoemas". Entre os seus retratados estão o Professor Vicente Marotta Rangel, o empresário Olavo Setúbal, reitores da UNITAU e Ferreira Neto, entre muitos outros. Antonio Costella participou de muitas exposições no Brasil e no exterior. Entre as mostras em que expôs, constam a "Xilo & Print", na cidade de Campinas, SP, em 1994; "Xilogravura Brasileira", em São Paulo; "Primeira Bienal do Cariri", em Juazeiro do Norte, em 2001; "Xilo Internacional" em São Paulo, em 2002; "International Print Exhibit, em Taipei, 1983; "International Exhibition of Wood Engraving", em Hereford, em 1984. Depois a "48th Exhibition of the Society of Wood Engravers", em Londres, ainda em 1984; "Grabados & Brasil", Havana, em 1993 e "Panorama da Xilografia Brasileira", em Madri, em 1994.

 

Obras de sua autoria constam do acervo de muitos museus e instituições, tais como "Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro", "Bibliothèque Nacionale, de Paris, França e Palácio de Buckingham de Londres. Costella também tem obras nas seguintes instituições: "Casa da Xilogravura", em Campos do Jordão, SP; "Centro Cultural de São Paulo", em São Paulo, SP, "Galleria Nazionale DÁRTE Moderna e Contemporânea, em Roma, Itália; "Herefordshire Museums", Inglaterra, "Museo Civico L. Bailo", em Treviso, Itália; "Museo d'Arte Moderna di Ca'Pesaro", em Veneza, na Itália; "Museu de Arte Contemporânea", em São Paulo, "Museu de Arte do Rio Grande do Sul", em Porto Alegre, RS; "Museu de Arte Moderna - MAM", de São Paulo, "Museu de Arte de São Paulo - MASP", de São Paulo, "Museu Nacional de Belas Artes", no Rio de Janeiro, "Museu do Louvre", em Paris, França, "Palácio Real " em Amsterdam, na Holanda, "Palácio Real" de Bruxelas, na Bélgica; "Palácio Real" de Madrid, Espanha, "Pinacoteca do Estado de São Paulo", em São Paulo e "Museu do Vaticano", em Roma.

 

Costella também produziu, na área dos trabalhos gráficos, várias capas de livros para a "Editora Mantiqueira". Em 1987 fundou e desde então dirige o Museu "Casa da Xilogravura", em Campos do Jordão, Estado de São Paulo, cujo acervo reúne cerca de duas mil obras de quase trezentos artistas brasileiros e estrangeiros.

 

Por disposição testamentária, o prédio em que está instalado esse Museu e o respectivo acervo serão legados "post mortem", à Universidade de São Paulo, USP.

 

Entre os livros técnicos de Antonio Costella, estão: "O Controle da Informação no Brasil" (Editora Vozes, 1970), "Os Crimes contra a honra e os meios de comunicação" (ECA/USP, 1972); "Direito de Comunicação" (Editora Revista dos Tribunais, 1978); "Introdução à Gravura e História da Xilografia" (Editora Mantiqueira, 1984). Ainda: "Para apreciar a Arte" (Editora Mantiqueira, 1985), "Xilogravura - Manual Prático" (Editora Mantiqueira, 1987); "Da Caverna à Galáxia" (Capítulo de "Comunicação em Debate" - Editora Moderna, 1997); "Legislação da Comunicação Social" (Editora Mantiqueira, 2002) e "Breve História Ilustrada da Xilogravura", Na literatura geral, são suas obras: "O Chão e a Nuvem" (Editora Mantiqueira), "Xilopoemas" (Edição do Autor, 1982); "Currículo do Tempo" (Editora Mantiqueira, 1991); "Patas na Europa" (Editora Mantiqueira, 1994); "Patas 2 – A viagem continua" (Editora Mantiqueira, 1994); "Patas 3 - Ossos de Pizza" (Editora Mantiqueira, 1995), "Vida de Cachorro - Biografia não autorizada" (Editora Mantiqueira, 1995); "Bucéfalo, o grande" (Editora Mantiqueira, 1996); "Dick, o herói" (Editora Mantiqueira, 1996); "Cacareco, o vereador" (Editora Mantiqueira, 1996); "Como cuidar caninamente de seu cão" (Editora Mantiqueira, 1998) e "Patas 4 - A Odisséia final" (Editora Mantiqueira, 2000). 

 

Antonio Costella é, ainda, o autor de "Frederica vai à Lua" (Editora Manriqueira, 1996), "A Gata Mícholas e a praça" (Editora Mantiqueira, 1996); "O ladrão das palavras" (Editora Mantiqueira, 1996), "Um nariz muito especial" (Editora Moderna, 1996) e "Ter cão é coisa séria" (Editora Mantiqueira, 1998). Todos destinados ao público infanto-juvenil.